11/21/2025
04:45:30 PM
Diante da pressão imposta pelos Estados Unidos, que atualmente concentra uma enorme força militar no Caribe, capaz de devastar nações inteiras, a fim de deixar claro que já colocou um “alvo na testa” do presidente venezuelano, Nicolás Maduro resolveu fazer um apelo inusitado para um ditador.
Isso, porque, ele se reuniu com representantes de comunidades evangélicas na última terça-feira, 18, no Palácio de Miraflores, em Caracas. O encontro, caracterizado como um ato de oração, foi transmitido pela emissora estatal Venezolana de Televisión (VTV) e ocorreu como uma forma de apelo do regime por apoio interno.
Estiveram presentes no evento pastores, a primeira-dama Cilia Flores e o deputado Nicolás Maduro Guerra, filho do presidente. De acordo com a cobertura da VTV, a reunião foi apresentada como um gesto de “união espiritual”, com participantes afirmando que a “Venezuela é um país rico em valores e em riqueza espiritual”.
Durante o ato de claro desespero perante a iminência de um ataque americano que possa lhe derrubar do poder, Maduro disse que o palácio presidencial passaria a ser, “a partir de hoje, um altar para glorificar a Deus”.
O líder venezuelano também leu um manifesto no qual reafirmou que Jesus Cristo é o “senhor e dono” da Venezuela, buscando transmitir ao público um viés religioso que, não por acaso, faz parte da cultura americana.
Conforme reportado pela agência de notícias EFE, Maduro declarou que a liberdade de culto é um direito garantido pela Constituição venezuelana de 1999. Afirmou ainda que, como “cidadão e presidente”, se “radicaliza” em sua fé cristã. “Reconheço ao único Deus real e verdadeiro, ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, que protegerá nossa pátria”, disse.
Os Estados Unidos mobilizaram unidades aéreas e navais na região do Caribe a partir de agosto, incluindo o porta-aviões USS Gerald Ford, o maior do mundo, em uma operação que a Casa Branca descreve como parte dos esforços de combate ao narcotráfico.
O governo da Venezuela, por sua vez, classifica essas ações como uma “ameaça militar” e acusa os EUA de buscar uma mudança de regime no país. Com informações: Cláudio Dantas.
fonte: gospel maisCompartilhe